terça-feira, 21 de agosto de 2012

Leitura do dia: Vovô, de John Burningham

Hoje eu vou falar sobre o livro mais diferente que já li.
Ele conta a história da amizade entre o vovô e a netinha. 
Na verdade ele não conta uma história como os “outros” livros. 
Ele não conta assim: Era uma vez um vovô que um dia recebeu sua netinha... Não! Esse livro não é assim!
Ao invés de narrar a história, ele só escreve as conversas entre o vovô e a netinha.
E no diálogo e nas ilustrações nós já vamos imaginando a história começando com a neta que chega na casa do vovô. Depois eles vão plantar sementinhas, brincar juntos de comidinha e até brigam. Eles também vão à praia, brincam na neve e pescam. 
No fim, o vovô fica doente e não pode sair para brincar e quando vai para o hospital a netinha fica super triste se lembrando de quando eles brincavam.

Curiosidades: 
- A parte que eu mais gostei foi a que eles brincam de comidinha, porque ela é muito fofinha fazendo “sorvete” de morango.
- Eu acho que o tio John Burningham virou vovô e escreveu esse livro.
- As páginas têm ilustrações coloridas e em preto e branco. A parte colorida é a história e a parte em preto e branco são as lembranças do vovô. 

Eu não entendi muito esse livro, mas a minha mãe me falou que ele é igual a um poema, não precisa entender.
Beijinhos da Nina Krivochein

Sinopse:
Neste livro, John Burningham aborda a relação afetiva entre uma menina e seu avô. Juntos, eles compartilham momentos preciosos: plantam mudas no jardim, brincam de boneca, tomam sorvete de mentirinha, constroem castelos de areia, esquiam na neve... Os diálogos entre os dois, aparentemente desconexos, convidam o leitor a interpretá-los com cumplicidade. As ilustrações coloridas retratam a realidade das brincadeiras, enquanto os desenhos a traço guardam imaginação e memórias. Uma obra sensível, sobre infância, afeto e perda. 

Autor e ilustrador : John Burningham
Tradução: Claudio Alves Marcondes
Quarta capa: Sophie Van der Linden
Idioma: Português


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Nota da “mamãe escriba”
“Gostaria de relembrar que as resenhas da Nina são, fielmente transcritas por mim sem quaisquer modificações na estrutura das frases, muitas delas, claramente, produto da fala de uma criança de oito anos, em processo de aquisição da “fala culta”, mas livremente, “reiventando” seu idioma para adequá-lo, de forma espontânea a seu mundo particular, a seu rico imaginário infantil.”
Joana Cabral, ficcionista

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Leitura do dia: As Férias de Amelie e Júlia, de Nara Vidal



Hoje, eu li o livro As Férias de Amelie e Júlia que comprei no lançamento, na Casa de Cultura Laura Alvim.



O lançamento foi muito divertido porque teve várias novidades: a tia leu o livro, teve o sorteio de um kit jardinagem e muitos cup cakes saborosíssimos! Fiquei muito feliz por ter ganhado o sorteio de um kit e plantei uma salsinha. Ela já está com raiz, caule e folha bem pequenininhos por enquanto, mas ela vai ficar bem grande.



O livro conta a história de Amelie e sua prima Júlia. Amelie mora na Inglaterra e Júlia no Brasil. Elas conversavam pelo computador e assim cantavam músicas e contavam casos uma para a outra pela internet.
Um dia, Júlia foi visitar sua prima para comemorar o aniversário de Amelie. Ela estava ansiosa para ver a neve porque Amelie tinha dito que na Inglaterra nevava.
Quando chegou à Inglaterra, Júlia ficou triste porque não viu a neve. Então elas ficaram brincando de bonecas o dia inteiro.
No dia seguinte, acordaram muito felizes porque estava nevando.
Amelie gritava SNOW, SNOW! E Júlia gritava NEVE, NEVE!

Clique na foto para ver ampliado!


Algumas curiosidades:

  • Esse livro tem uma coisa especial, ele está escrito em português e inglês, e no final tem uma receita de cup cake porque elas comemoram fazendo cup cake cor de neve!
  • As ilustrações do livro são lindas. O tio Alexandre usa todas as cores do mundo! O cabelo da Amelie e da Júlia é muito colorido. Eu queria ter um cabelo colorido assim!
  • No livro explica porque na Inglaterra é inverno e no Brasil é verão ao mesmo tempo. Eu já tinha estudado isso no ano passado, mas não me lembrava direito. Quer saber como? Então vai ter de ler o livro!

Eu recomendo esse livro para quem quer aprender inglês! Ele é divertido e ensina!
Beijinhos da Nina Krivochein


Sinopse:

Durante a visita de Julia à Inglaterra para comemorar o aniversário de Amelie, algo de muito especial acontece. Venha comemorar o aniversário de Amelie e descobrir as surpresas deliciosas que chegam junto com sua prima brasileira, Julia. Você é nosso convidado especial!

Da série “O Curioso Mundo de Amelie“.


Autora: Nara Vidal
Ilustrador: Alexandre Gaudereto
Editora: Faces
Pág. 20

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Leitura do dia: "O Gato e o Diabo", de James Joyce

Oi pessoal, hoje eu li outro livro da Editora Cosac Naify.

Ele conta a história sobre um menino que recebeu uma carta de seu avô, onde explicava a história da cidade de Beaugency.



Dias antes de chegar a carta, o menino ganhou um gatinho recheado de bombons de seu avô, é sobre o Diabo e o gato que o avô conta a história. Por isso o título do livro é O Gato e o Diabo.


A carta dizia assim: há muito, muito tempo, a cidade de Beaugency tinha um rio enorme chamado Loire, mas naquela época não havia uma ponte para atravessar de um lado para o outro porque os habitantes estavam sem dinheiro para construir a ponte, nem para pagar alguém para fazer a ponte para eles.



Então, o Diabo que vivia lendo o jornal, resolveu ajudar! Depois ele conversou com o prefeito da cidade e propôs construir uma ponte para eles. E o prefeito perguntou quanto iria custar o trabalho e o Diabo disse que não custaria dinheiro algum. Mas em troca a primeira pessoa que passasse na ponte seria do Diabo!
O Prefeito concordou, e o Diabo construiu a ponte em uma noite! 

No dia seguinte, todos ficaram admirados com a ponte. Mas niguém se atraveu a atravessar a ponte porque eles estavam com medo do Diabo, como até você ficaria! 

O Prefeito chegou com um gato debaixo do braço e no outro braço segurava um balde cheio d'água, então ele botou o gato no meio da ponte e jogou água em cima dele. O Gato não pensou duas vezes, foi correndo para os braços do Diabo.
Então o Diabo agarrou o gato ficou, cuidando dele e disse para o povo que eles não eram gente boa, que não passavam de gatos de telhado, ou seja, vira-latas. 
A parte que eu mais gostei foi a que o gatinho vai embora com o Diabo, porque é muito fofo o Diabo ser amigo de um gato. 
As ilustrações são lindas e com bastante detalhe. 

Tem uma página que é bem engraçada; é a parte em que o Diabo e o gato vão embora e fica aparecendo o rabo dos dois.



Algumas curiosidades:



A tia que fez a tradução do livro, Lygia Bojunga, é uma escritora de livros infantis bem conhecida. Eu tenho o livro “Os Colegas” que ela escreveu há muito tempo!

O meu pai disse que o tio que escreveu a história, James Joyce, é um escritor bem famoso. Ele escreveu um livro chamado Ulisses, bem grosso que passa todinho num dia só! 
Outra coisa legal neste livro é que tem um monte de palavras em francês, mas a gente encontra a tradução! É legal porque aprendemos algumas palavras em outra língua. 

Eu recomendo muito esse livro porque o Diabo não é mau como nas outras histórias, porque nessa história o Diabo não é nada mau, ele é do bem!
Beijinhos da Nina Krivochein!

Autor: James Joyce
Ilustração: Lelis
Tradução: Lygia Bojunga
Idioma: Português
Coleção: Dedinho de Prosa

Sinopse:

Para comemorar os dez anos da coleção Dedinho de Prosa, a Cosac Naify presenteia os leitores com uma obra pouco conhecida do inventivo autor de Ulysses (1922) – O gato e o Diabo, carta que James Joyce escreveu em 1936 para o seu neto Stephen, na época com quatro anos. O texto só foi tornado público cerca de vinte anos depois e sua repercussão foi tamanha que chegou a ser traduzido para mais de dez idiomas. Esta edição caprichada conta com tradução inédita da premiada autora infantil Lygia Bojunga e aquarelas do cartunista mineiro Lelis. O livro chega às lojas no Bloomsday, em 16 de junho, data em que o mundo todo celebra a obra de James Joyce.

Inspirado em um conto bastante popular francês que, supõe-se, Joyce tenha ouvido durante seu exílio naquele país, o livro narra a divertida história de um diabo interesseiro que constrói uma ponte na pequena cidade francesa de Beaugency, numa barganha com o prefeito, em troca da alma do primeiro a atravessá-la. Mas, no fim das contas, ele acaba caindo na própria armadilha. Com final surpreendente, o texto joga com a inversão de papéis entre o bem e do mal – o Diabo de Joyce é ingênuo e inofensivo, e confunde-se com a figura do própria autor através do traço do quadrinista Lelis. 

Saiba mais sobre o livro no site da Editora Cosac Naif

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Leitura do dia: "O Leão de tanto urrar desanimou", de Paulo Valente



O livro conta a história sobre o Rei Leão que não queria mais ser rei!
Um dia, como todos os outros no reino, o Primeiro-Ministro, Conde Macaco, chega para o Rei Leão e lê toda a lista de coisas que o rei tem de fazer todos os dias.
O Rei Leão tem um ataque de raiva porque estava enjoado de ser o rei. Então ele resolveu escolher um bicho da floresta para reinar em seu lugar.
O Conde Macaco diz ao rei que se ele escolher outro animal, ele quebrará a tradição dos reis leões e rainhas leoas. Mas mesmo com os pedidos do macaco, o Rei insiste em escolher outro animal para governar.
Então o Rei Leão pensa que o novo rei tem de ser um animal forte e logo pensa no elefante. O Elefante se apresenta para o rei e depois de dizer tudo, o Conde Macaco cochicha na orelha do Rei que um elefante forte não será muito bom, porque ele não é muito rápido.
O Rei tentou vários animais, mas todos tinham algum defeito porque ninguém é perfeito (ih, rimou!).
Quando o rei desistiu de escolher outro animal para substituí-lo, o Conde Macaco teve a ideia de fazer uma eleição. Que vença o mais votado!

Eu gostei muito do livro, porque ele fala de todas as qualidades dos animais e todos os defeitos também!
As ilustrações são muito divertidas, e eu achei bem legal a página em que eles colocam as letras dentro da boca do rei leão!
Esse livro é diferente porque ele não tem um final total (ih rimou de novo!) e a criança pode ficar pensando qual pode ser o final que ela prefere para esse livro!
Pense você mesmo!
Eu diria que o mais votado não seria ninguém, porque cada um votaria em si mesmo!

Eu também aprendi um monte de palavrinhas novas:
Cortejo: que significa acompanhamento, procissão.
Triunfal: que significa vitória, grande êxito.
Pompa: que significa grande luxo.
Incomensurável: que significa imenso, impossível de medir.
Salamaleque: que siginifica saudação cerimoniosa entre os mulçumanos.
Encabulado: que significa embaraçado, acanhado.

Beijinhos da Nina Krivochein!


Livro: O LEÃO DE TANTO URRAR DESANIMOU
Autor: Paulo Valente
ISBN:978-85-62500-35-0
Páginas:40
Formato : 20x26,5
Preço : R$ 34,00 

Sinopse:
Não se pode agradar a gregos e troianos. Este provérbio popular traduz fielmente o impasse de quem vive de fazer política. O leão de tanto urrar desanimou é um livro sobre eleições... para crianças! Inspirada na peça musical Carnaval dos animais, do francês Camille Saint-Saens, a obra, que marca a estreia do carioca Paulo Valente na Rocco Pequenos Leitores, é uma divertida fábula que aborda questões como política e democracia de forma lúdica e bem-humorada.
No livro, o pequeno leitor descobre que ser o rei da selva não é apenas viver de sombra e água fresca: “O Rei aparenta cansaço, aborrecido com a rotina e aquela pompa, tantas vezes repetida. Quando finalmente abre a boca, o público se surpreende: Uaaauurrr... ai, ai, ai... que preguiça...”
Cansado das preocupações que a vida de rei dos animais lhe reserva, o leão quer se aposentar. E eis que surge o dilema: Qual seria o animal forte o suficiente, que carregue o peso da responsabilidade e imponha respeito aos demais para substituir o Rei Leão? Escolher um substituto não é nada fácil em meio aos interesses de cada espécie. Afinal, quem conseguiria acalmar os sapos que pedem por mais mosquitos e amansar os mosquitos que exigem menos sapos? Quem sabe dizer qual bicho tem o pescoço mais comprido: a girafa ou a cobra? Depois de tantos questionamentos, a solução é convocar uma eleição geral.
Cada página do livro surpreende o leitor com a riqueza de detalhes e cores vívidas que compõem as ilustrações marcantes de Rogério Soud, que iniciou sua carreira desenhando histórias em quadrinhos infantis. Em tempos de CPI’s, escândalos e novas eleições, o livro apresenta o difícil tema da política para os pequenos leitores de forma lúdica. Para saber como acabou, só mesmo entrando nessa história do Rei que de tanto urrar desanimou!


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